maio



Fórum Monte Verde

28 de maio - segunda–feira 18:00h




18h documentário
Conexão Roberto D'Avila
Meio ambiente e Sustentabilidade
Marina Silva - Sérgio Besserman - Washington Novaes

20h palestra
MCCE – Lei da Ficha Limpa – Reforma Política
Maria Amélia Souza Mendes


Le Fondue



Apoio cultural


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1- Documentário - Conexão Roberto D'Avila

Conexão Roberto D'Avila é um programa de entrevistas exibido semanalmente pela TV Brasil, atingindo todo o território nacional. No programa, o jornalista Roberto D'Ávila entrevista um grande nome, nacional ou internacional, trazendo para o telespectador o seu pensamento e sua história. O programa é um importante instrumento de formação da memória viva das mais importantes personalidades de nosso tempo.

Meio ambiente e sustentabilidade
Entrevistas com Marina Silva, Sérgio Besserman e Washington Novaes

Em junho deste ano, será realizada a Rio+20, que marca o vigésimo aniversário da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Eco-92.

A ex-ministra e ex-senadora Mariana Silva, que deixou o Partido Verde por discordar da linha política da legenda, lembra que o evento vai revalidar e ampliar o protocolo assinado pelos países há 20 anos. Ela ainda comenta sobre a distância entre os governantes e a população no quesito ambiente.

Já o economista Sérgio Besserman lembrou os graves problemas advindos com o aquecimento global e os desafios que isso impõe ao futuro, além do papel da energia nuclear nos dias de hoje.

E o jornalista Washington Novaes focou o caos urbano, a superpopulação, o inchaço das cidades e fez uma comparação entre o cotidiano do cidadão urbano com o dia a dia dos índios do Xingu.

2-Palestra - Lei da Ficha Limpa – Reforma Política
Maria Amélia Souza Mendes                                            


1- Iniciativa Popular como instrumento da democracia participativa
2- A Lei 9840 e sua importância
3- A Lei 135/2010 (ficha Limpa)
    - O trabalho realizado em BH
    - A tramitação do Projeto no Congresso
    - Ficha Limpa e as inelegibilidades
    - Aspectos da Ficha Limpa pouco discutidos pela sociedade
    - A inauguração de um novo Direto Eleitoral no Brasil                                                                                                                    4- Reforma do Sistema Político
    - A plataforma dos movimentos sociais pela R. Política
    - Propostas
    - O Novo Projeto de Iniciativa Popular
    - Desafios

Supremo Tribunal Federal aprova a Lei da Ficha Limpa
15 de fevereiro

Após adiamentos no fim do ano passado, o STF (Supremo Tribunal Federal) deve começar a definir a provação se a lei da Ficha Limpa vale para as eleições municipais de 2012. No início do ano passado, a Corte definiu, por 6 votos a 5, que o mecanismo não era aplicável às eleições de 2010 –mas, na ocasião, a maioria dos ministros indicou que aprovava a medida para o pleito deste ano.

O primeiro a fala o ministro Dias Tóffoli, que em dezembro pediu mais tempo para analisar o caso. Já votaram –favoravelmente à lei– o relator Luiz Fux e Joaquim Barbosa. Estarão em análise aspectos específicos da lei. O principal deles é o que determina a interrupção das candidaturas de políticos condenados por órgãos colegiados da Justiça, mas que ainda podem recorrer. Para parte dos ministros, isso viola a presunção de inocência até o julgamento sem possibilidade de apelos. Para outros, a legislação eleitoral não tem caráter punitivo. Em seus votos no primeiro julgamento, a maioria dos ministros se ateve à premissa de que a legislação gerava uma punição menos de um ano antes do pleito, como exige a justiça eleitoral (o que é proibido). O voto mais esperado é o de Rosa Weber, ministra que assumiu o cargo após a aposentadoria de Ellen Gracie e que ainda não se pronunciou sobre o assunto nenhuma vez e pode definir a votação.

No início do julgamento em novembro de 2011, Barbosa admitiu a jornalistas na saída do plenário que a possibilidade de um empate na votação o levou a pedir vistas. No primeiro julgamento do caso, considerando a aplicação da Ficha Limpa na eleição de 2010, o impasse só foi quebrado com a chegada de Fux. Ele ocupou a vaga de Eros Grau.

No julgamento de agora estão em pauta três ações, incluindo uma da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Elas tentam esclarecer os efeitos da lei que barra candidatos condenados por órgãos colegiados da Justiça, renunciantes a cargos públicos para evitar cassações, entre outros. No início do ano passado, o STF decidiu que a iniciativa não valeu para as eleições de 2010, o que causou uma enxurrada de processos de impedidos de concorrer. Até os últimos dias do ano passado havia parlamentares barrados pela lei assumindo cargos públicos: caso do senador Jader Barbalho (PMDB-PA). No primeiro julgamento do caso, em março de 2011, o Supremo avaliou que a lei, aprovada pelo Congresso no fim de 2009, mudava regras eleitorais com menos de um ano de anterioridade à votação –o que é proibido. Na votação do início do ano passado, a Corte definiu, por 6 votos a 5, que a lei não valeu para as eleições de 2010. Fux disse que essa era “a lei do futuro”, que “não pode ser um desejo saciado no presente”. Na ocasião, votaram pela validade já nas eleições passadas os seguintes ministros: Cármen Lúcia, o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbosa, Carlos Ayres Britto e Ellen Gracie. O relator, ministro Gilmar Mendes, comandou a derrubada da validade da lei para a votação de 2010, acompanhado por Fux, Dias Tóffoli, Marco Aurélio de Mello, Celso de Mello e o presidente da Corte, Cezar Peluso.

A Lei da Ficha Limpa, aprovada pelo Congresso e sancionada dia 4 de junho de 2010, pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, impede, dentre outros dispositivos, a candidatura de políticos condenados por um colegiado da Justiça (mais de um juiz). Segundo a lei, fica inelegível, por oito anos a partir da punição, o político condenado por crimes eleitorais (compra de votos, fraude, falsificação de documento público), lavagem e ocultação de bens, improbidade administrativa, entre outros. O julgamento sobre a validade da Lei da Ficha Limpa foi interrompido neste dia – 15/02 - pelo Supremo Tribunal Federal (STF) com placar de 4 votos a 1 a favor do texto que estabelece casos em que um candidato torna-se inelegível. A votação foi suspensa depois do voto da ministra Cármen Lúcia. Também votou a ministra Rosa Weber, a única que ainda não havia se pronunciado sobre a lei na Corte, por ter tomado posse recentemente, na vaga de Ellen Grace. O voto de Weber pode levar o STF a aprovar a aplicação da Ficha Limpa já nas eleições deste ano. Rosa Weber afirmou em seu voto que não há empecilho para que um candidato se torne inelegível antes de ser condenado de forma definitiva – exatamente conforme o mecanismo prevê. O julgamento deve prosseguir nesta quinta – dia 16/02. Antes desta sessão, já tinham votado a favor da lei o ministro-relator Luiz Fux e Joaquim Barbosa. Weber e Cármen Lúcia referendaram o mecanismo. José Antonio Dias Toffoli já se manifestou contra.

A expectativa é que a maioria pró-Ficha Limpa seja completada com os votos do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, e do vice-presidente do Supremo, Carlos Ayres Britto. O presidente do Supremo, Cezar Peluso, Gilmar Mendes e Celso de Mello já criticaram o mecanismo nesta tarde, indicando um possível voto contrário. A principal discussão se dá em torno da possibilidade de barrar candidaturas após decisões de órgãos colegiados da Justiça ou de entidades federais de classe. Para Toffoli, isso anularia a presunção de inocência até o julgamento final dos candidatos barrados. Os outros quatro ministros que votaram discordam desta posição. “A lei da Ficha Limpa foi gestada no ventre moralizante da sociedade que está agora exigir dos poderes instituídos um basta”, afirmou Weber. “Inelegibilidade não é pena. E aqui o foco é a proteção da legitimidade das eleições e da soberania popular.” Por ela não ter se pronunciado sobre o assunto até esta tarde, o voto dela era o mais esperado. Entre os que apoiam a lei, há discordâncias sobre a partir de quando a inelegibilidade atingiria os candidatos condenados em órgãos colegiados ou expulsos de entidades de classe, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), por infrações éticas.

16 de fevereiro

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, comemorou a decisão favorável do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a Lei da Ficha Limpa. Para ele, esse é um passo importante para a ética na política brasileira. A lei entrará em vigor nas eleições municipais deste ano.

“Não vamos acabar com todos os males da política brasileira, entretanto, a lei será um passo e aqueles carreiristas que querem fazer de seus mandatos uma extensão de seus interesses privados, vão pensar duas vezes, pois a punição serámuito grande”, disse Cavalcante.

No entendimento do presidente da OAB, a decisão da Suprema Corte inicia o processo de reforma política no país. "O próximo passo agora será o Supremo Tribunal Federal acabar com o financiamento privado das campanhas eleitorais".

Por 7 votos a 4, o  STF decidiu, que a Lei da Ficha Limpa é constitucional, ao instituir novas causas de inelegibilidade destinadas a “proteger a probidade administrativa e a moralidade para o exercício do mandato, considerada a vida pregressa do candidato”.

A diretora da Secretaria Executiva do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), Jovita Rosa, também considera a decisão do Supremo como uma vitória para a sociedade. “A nossa forma de proposição deu certo e isso significa que quando a sociedade se mobiliza, ela consegue modificar uma realidade”. Segundo ela, o movimento está escrevendo um projeto de lei de iniciativa popular para a reforma política. “Já estamos recolhendo as assinaturas. Vemos que pessoas usam o voto do eleitor e quando chegam [ao poder], defendem quem financiou suas campanhas”. Os procuradores da República também se manifestaram a favor da decisão do STF. A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), disse em nota, que a vitória da Lei da Ficha Limpa é a comprovação de que o Brasil é, de fato, um Estado Democrático de Direito e que um país sem corrupção é possível. Para o presidente da ANPR, Alexandre Camanho, o Supremo atendeu às demandas da sociedade e demonstrou que o Poder Judiciário está largamente em consonância com a proposta de um país honesto, que repudia governantes corruptos e políticos incapazes de gerir o patrimônio público.

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Arnaldo Versiani disse que a aprovação da Lei da Ficha Limpa pelo Supremo Tribunal Federal  poderá influenciar os partidos políticos a fazer uma seleção mais “criteriosa” de seus candidatos. Para o advogado e ex-ministro do TSE José Eduardo Alckmin, as legendas deveriam ter mais “cautela” na escolha dos candidatos. Certamente aqueles que estiverem sob a influência da lei, com registros ameaçados, certamente os partidos em relação a eles terão mais cuidado. A tendência com essa decisão seria ter mais cautela na escolha dos candidatos, disse.

Imediatamente depois de o ministro Ayres Britto proferir o sexto voto favorável à constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa, formando-se assim a maioria necessária para que todos os novos casos de inelegibilidade previstos na lei complementar aprovada pelo Congresso e sancionada em 2010 passem a ser aplicados já nas eleições municipais de outubro, houve uma grande comemoração feita não apenas por parlamentares do Congresso Nacional, mas também pelo arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta.

Para o religioso, a aprovação da Ficha Limpa é uma conquista da população. Não apenas pelo fato da iniciativa ter partido da própria sociedade civil que enviou ao Congresso Nacional um Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PL), mas também pelos benefícios que deve trazer a todos: “A Lei da Ficha Limpa é uma decisão coletiva, e a Igreja está junto com a sociedade. Essa aprovação é uma perspectiva que se abre não só para a sociedade olhar para um futuro melhor na política, como também e é uma forma de a política caminhar cada vez melhor dentro da ética”.

Para Dom Orani, a aprovação da Ficha Limpa é uma conquista da população. A Campanha Ficha Limpa foi lançada em abril de 2008, na Assembléia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, e desde então foi abraçada pelo brasileiros, conseguindo alcançar a marca de mais de um milhão de assinaturas.

Ainda no plenário do Senado Federal, o senador Pedro Simon (PMDB-RS), fez festa e classificou a decisão como "uma grande vitória contra a corrupção". "Foi uma medida sensacional. É o início de uma nova era, que põe um ponto final na impunidade. É muito bom ter tudo isto já nas eleições deste ano", destacou.

A medida parece ter se transformado num efeito dominó contra ilicitudes, já que o ministro-chefe da Controladoria Geral da União, Jorge Hage, está elaborando um projeto de decreto para exigir Ficha Limpa também para funcionários do Poder Executivo."Se a presidente Dilma Rousseff adotar a proposta da CGU, teremos então uma das decisões mais importantes da história do país. Na minha opinião, Dilma vai abraçar a medida, afinal, desde que assumiu a presidência não esconde nada para debaixo do tapete", sentenciou Simon.

No Rio, Ordem dos Advogados do Brasil também se manifestou sobre a aplicação da Lei da Ficha Limpa nas eleições municipais de outubro próximo, que "vai ajudar na depuração dos costumes políticos no Brasil". A afirmação é do presidente da OAB-RJ, Wadih Damous, ao comentar a decisão tomada pela maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Damous lembrou, no entanto, que a Lei não pode servir de perseguição a adversários políticos: "Queremos", disse, "de fato, moralizar a política brasileira, mas não a custa de perseguição a adversários. Por isso, a Lei da Ficha Limpa põe sobre os ombros do Poder Judiciário uma grande responsabilidade nesse sentido".



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Comissão organizadora

1-Ernani Maurício Fernandes – produtor cultural - escritor
2-Maria Beatriz Nogueira da Silva Caira – historiadora - empreendedora
3-Antonio Augusto Pereira Queiróz – jornalista -empreendedor
4-Angélica Carlini – advogada – educadora
5-Fernando Malta – empreendedor
6- Mônica Milev - empreendedora
7- Deasir da Costa Avila Junior – garçom
8- Vitor Mesquita - estudante – empreendedor
9- Eloisa Fernanda Nunes Fagundes – garçonete - estudante
10- Marcos Dias Santos – empreendedor

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